E a sensualidade que lhes é inerente, e o símbolo sexual que são?! Nada disso aqui é tratado?!
Ai não que não é!!!...
Todos sabem, com certeza, que o valor que damos a tudo na vida é muito maior quando algo ou alguém nos falta ou quando algo não está a funcionar na perfeição, com a melhor aparência, etc. É, portanto, este blogue, uma espécie de tratado sobre uma importante das facetas da sensualidade! Quantas vezes fica(ou) uma dúzia de peças de vestuário desarrumado, num monte por cima da arca do quarto, porque nada me ajuda(va) a compor o ar feminino que qualquer mulher tem direito de querer aparentar...
Felizmente, o meu marido, para além de ter acesso ao que aqui publico, também tem acesso às minhas mamas!!!...
A nossa feminilidade é muito mais posta em causa por quem nunca viu as nossas mamas em processo do que pelos nossos companheiros, que continuam sempre a olhar para elas com desejo de as acariciarem!
Não estou, obviamente, a fazer uma generalização, mas sei que muitas amigas se incluem neste meu grupo...
5 comentários:
Guida, gosto imenso de te ler e de ver a pessoa que és.
Como disseste no post anterior- nós vemos o que os olhos veêm, e tudo o que vemos tem a ver com a forma como olhamos.
Os nossos maridos, quando realmente gostam de nós e nos vêm bem continuam sempre a gostar de nós e a olhar para nós da mesma forma- mais gordinhas, com ou sem mamas, com ou sem rugas...
Feminilidade posta em causa?? Nem pensar. Eu vejo e sinto o seguinte: ser mãe não é a que pare, ser mulher e amante não é ter as curvas todas no sítio, ser amigo com A não é apenas "aturar" e ouvir as coisas boas.
E tu tens o discernimento para olhar e ver...e não apenas olhar!
Sabes, Guida, há muitas pessoas que se tivessem os pés e as mãos calejadas até lhes caia a língua de tanto nisso falarem...
Este teu blogue é um dos mais importantes por tudo o que divulgas. Ainda há pouco tempo o indiquei a uma amiga brasileira que também tem um, começado a partir do momento em que se diagnosticou, no marido, o cancro.
Beijo
olá Margarida
Sem dúvida que a Feminilidade não deve nunca ser posta em causa por umas meras "mamas retalhadas", a nossa postura nesta "batalha" tem que ser vivida essencialmente com o amor incondicional e apoio dos nossos maridos/companheiros, pois é na nossa intimidade que nos revelamos mais sensiveis, por mim falo, pois os primeiros meses após a cirurgia (e repara que não fiz mastectomia total) foi de pavor, acanhamento, sei lá o quê mais..., se não tivesse este maridão que tenho seria muito mas muito dificial e mais ninguem(nem mãe, nem mana nem filhote) me dá o apoio e compreensão que preciso, naqueles momentos que estou zangada com tudo.
Estive ausente do Banco 10 meses, tive o apoio de alguns colegas mais antigos, voltei à 2 semanas ao trabalho e estou a sentir que não tenho mais nada que me ligue àquela "Casa" onde trabalhei quase 38 anos com muito afinco (atenção que sou uma mulher nova, entrei não tinha 18 anos) e sem dúvida que tenho que repensar o meu futuro. Desculpa Margarida todo este palavreado, mas sabe tão bem conversar com alguem que nos percebe. Continua a escrever com a tua garra e frontalidade, pois é importante para todas que passam ou passaram por esta "batalha".
Muitos beijinhos
Aproveito para dizeres ao teu pai que ficarei muito contente se ele me quiser enviar e-mail para conversarmos. "carleodan@gmail.com" Obrigada e beijos
Olá Guida
Felizmente temos os maridos e o resto (outros) não interessam!
jokas e bom ano lectivo!
Tal e qual...
Excelente texto, como sempre.
Temos escritora.
É um prazer vir até aqui.
Beij.o grande.
Conceição
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