O cancro trouxe-me uma crescente e dolorosa solidão, provocada por uma perceção do mundo cada vez mais aguda e amarga.
Eu não pedi para nascer e muito menos para me doer... E, só por isso, trataria já da minha fuga deste mundo que não me acolhe, pois já ninguém me entende e eu já não entendo ninguém.
Estou imensamente cansada do dever de agradecer (não sei a quem) o facto de haver muita gente que está pior do que eu! Uma pessoa não pede para vir ao mundo, o mundo traz-lhe sofrimento, mas ainda deve agradecer?! Já não sei se fui eu que enlouqueci ou se estão todos loucos à minha volta. Mas, como estou sozinha nisto, a louca devo ser eu! Ou não!!!
Odeio sofrer, não pretendo alcançar nada com o sofrimento e estou farta do meu afundamento físico e psicológico.
Já não me vejo como pessoa, e muito menos como mulher. Tecnicamente, tudo o que me fizeram e ainda fazem está certo. Tecnicamente! Eu sou como um carro antigo que alguém quer preservar. Vou ao bate-chapas, dão-me umas pinceladas de tinta, metem-me gasolina de 98 octanas... e eu olho-me ao espelho e não me encontro refletida.
Não me vou embora de livre vontade apenas por uma razão: esqueci-me de perguntar aos meus filhos se eles queriam nascer. E não vou fazer-lhes uma desfeita. É uma obrigação minha aguentar tudo o que vier. Por eles! Mas da minha verdadeira pessoa já pouco resta. E o que faço é arrastar-me, esperando que não seja por muito tempo...
Se não tenho prazer nesta vida, não entendo porque é que cá ando. Chamem-me egoísta ou pior, se quiserem! Já dei muito de mim, com todo o entusiasmo, mas fiquei esgotada por não receber dos outros.
Se não há quem me reconheça, para quê continuar? Só pelos meus deveres de mãe, cumpridos porque tem de ser.
Odeio o cancro, especialmente o que se cura. Porque a cura é uma ilusão. A partir do momento em que comecei esta luta, tudo tem acarretado doses excessivas de sofrimento, a vários níveis: o corpo deixou de ser o que eu conhecia: tornou-se maior e cada vez mais retalhado; as suas capacidades estão a anos-luz das que tinha há três anos; as pessoas afastaram-se de mim, porque eu sou demasiado clara, demasiado direta e demasiado carente; quem olha para mim vê-me bem e deve estar farto de me ouvir dizer que não estou; o meu entusiasmo por pormenores da vida que já me fizeram empenhar-me a fundo perdeu-se, por falta de recetores; a minha vida resume-se ao computador, aos filhos, à casa, ao marido... Gosto de decoração, mas não tenho dinheiro para decorar o resto e nem só de decoração vive uma mulher; odeio tarefas domésticas e estou farta de ser professora.
O meu cancro devia ter-me levado com ele! E a verdade é que, na atrapalhação, assinei um papel para me cortarem uma mama e assinei mais quatro para irem fazendo acertos em mim, mas ninguém me perguntou se era isso que eu queria; ninguém conversou comigo sobre o que me ia acontecer depois, para eu ponderar tirar ou deixar estar.
E eu finjo todos os dias que a vida está normal. Porque tenho quatro filhos que não me pediram para nascer! Só por isso. Porque eu já não sei sorrir, embora o faça para inglês ver.
Lamento, mas não concordo com a imagem que se tem passado para o público em geral, mostrando o cancro da mama como uma espécie de pedra no sapato que, depois de sacudida, apesar de ter aleijado um bocado, deixa as pessoas num estado de êxtase por terem ganho uma batalha e até passam a sentir todas as dores que lhes chegam como se fossem leves entaladelas apenas, ou coisa que o valha...
25 comentários:
Guida,
O que é isso? não gostei nada do que li! Nada desses pensamentos negativos, O sofrimento faz parte da vida, duma maneira ou de outra todos, uns mais do que outros, sofremos, o segredo está em saber dar a volta, e escolher viver, porque a vida vale sempre a pena, por aqueles que amamos e por aqueles que nos amam. Tu, eu e todas as outras já sofremos muito, é verdade, mas estamos vivas, vencemos muitas batalhas e isso é muito importante. Temos momentos bons, outros menos bons, mas é normal, acontece também a quem nunca teve cancro.
Amiga se não estás a conseguir ultrapassar sozinha essa depressão, procura ajuda, os médicos/medicamentos existem para isso. A Primavera também é propicia a depressões, mas tu és superior a isso, aproveita a vida, não gastes energias com pensamentos negativos.
Um abraço muito apertadinho
beijinhos
Guida, olha, está aqui e disponível para ti: lahynaluz@gmail.com
Não tens que parecer vencedora, não tens que andar alegre por te teres livrado de um cancro (isso não é uma certeza), não tens nada de nada. Mas também não sao os outros que te reconhecem a pessoa que és. És tu. E esse trabalho (difícil para quem é verdadeiro consigo próprio) só tu o podes fazer.
Mais uma vez, insisto: não tens que te grudar a um modelo de comportamento. Tens que encontrar o teu. E isso não é fácil. Fácil é embandeirarmos em arco e andarmos muito contentes por sermos umas guerreiras. Sem pensar.
Só mais uma pergunta: e se tívessemos escolhido nascer? Mudava tudo, não mudava?! Tornava-nos responsáveis por tudo de uma outra maneira. Pensa nisso, ainda que seja só uma hipótese sem sentido, mas pensa nela. Pensa que escolheste nascer, mas agora não te lembras... Só isso... E vê a diferença que faz...
tambem não gostei do que li :((
a Graça e a Nela já disseram tudo, eu apenas te digo uma coisa que sinto, é que agradeço todos os dias a Deus o facto de estar viva, e se o faço é bom sinal, pois muitas mulheres gostariam de estar no meu e até no teu lugar, mas infelizmente não lhes foi dada essa oportunidade e o bicho foi mais forte... claro que tens todo direito de te sentires assim.... nós (eu) como tua amiga embora te conheça faz pouco tempo, mas considero-te uma amiga, é que não gostei de ler o que escreveste, porque sei que se o fizeste desta maneira é porque não estás bem. e eu não gosto nada de sentir que não estás bem....
beijinhos
..
Eu deixo muitos beijinhos! Não sei dizer mais nada e as nossas amigas muito bem o que se sente depois de ler o que tu escreveste.
Guida, acho que já tudo foi dito!
E definitivamente não sou super-mulher muito longe disso e que a minha vida mudou? Sim e nem tudo para o bem acredita!
Beijinhos e acho que precisas de ajuda procura-a!
Olá Guida
Como as nossas amigas já escreveram ,eu também não gostei de ler isto.
Mas compreendo-te muito bem.
Já passei por esta fase de querer desaparecer,de não me importar com nada.
Vou-te contar um segredo que só eu e o meu marido até hoje sabemos,cai tão fundo mas tão fundo com a depressão,que com medo não fui fazer as analises,tiveram que me telefonar do hospital e convencerem-me a ir lá,porque nem o meu marido me conseguia fazer ir lá.
Guida tu precisas de ajuda,não é vergonha nenhuma,não há super mulheres,eu ando na psicóloga e na psiquiatra,também não queria aceitar que precisava dessa ajuda,mas hoje vejo que foi o melhor que fiz,tomo um anti depressivo e vou andando mais ou menos bem.
Claro que também tenho dias que me vou abaixo e hoje foi um deles,fui fazer a mamografia e a eco,mas o sistema nervoso atacou-me de uma maneira que tremi o dia todo e chorei.
Mas sei que são dias,depois tudo se ultrapassa.
Tu continuas a ser a mesma,por ter umas quantas cicatrizes és a mesma mulher,olha eu já me falta metade das peças e continuo aqui a quer VIVER,com uns dias bons,outros menos bons,mas estamos aqui ,eu tenho o meu neto que quero ver crescer e tu tens 4 filhos,nos momentos menos bons pensa neles,precisam da mãe forte e lutadora .
Beijinhos Guida.
Eu sou e continuarei a ser sempre tua amiga e gosto muito de ti.
FORÇAAAAAAAAAAAAAAA.
Querida Guida, tenho de confessar que gostei do que li, pela simples razão de que gostaria de ter sido eu a escrevê-lo, uma vez que me identifico, - hoje não totalmente (só por acaso) - , imenso com muito daquilo que sentes. Foram poucas as vezes que me senti assim tão revoltada como estás hoje mas na maioria do tempo faço esse exercício de fingir é tudo normal enquanto, cá por dentro , vou amaldiçoando tudo aquilo em que eu e a minha vida se tornaram.
Digo-te o que digo a mim mesma: arrebita e continua a lutar que ainda há dias muito melhores para viver e, de facto, pessoas que nos adoram e precisam de nós. No teu caso, pelo menos quatro vezes mais do que no meu.
Beijocas, amiga, gosto muito de ti.
TP
Gosto MUITO de vocês, meninas.
Eu tomo uma medicação receitada pelo psiquiatra. Mas precisava mais do carinho de quem deixou de mo dar, por eu ser rezingona, do que de comprimidos.
Um dia destes, estarei melhor e hei de explicar-vos.
Obrigada por tudo e perdoem-me a sinceridade, se puderem.
Mil beijos
Minha querida
è por essa tua franqueza que eu tenho amizade e respeito por ti
não gosto de pessoas que fingem
estar bem a sentirem-se mal
fazes bem em dizeres o que sentes
não tenho grande coisa para dar mas se precisares de uma amiga
sincera podes contar comigo sabes que se sei que uma amiga esta triste eu tambem o fico e so quero que saibas que ja fazes parte das pessoas que estão no meu coração
beijinhos e tens um tesouro enorme os teus filhos
Guida, as nossas mudanças de humor faz com que sejamos mais brutas e por norma paga quem está ao nosso lado e quem amamos.Depois das palavras ditas as pessoas ficam magoadas e muitas vezes não se esquecem!
Eu também já era assim agora então...nem me apercebo das coisas que digo ou das atitudes é perciso terem muita paciência para nos aturarem, eu falo por mim!
Esta 4ª feira vou ao psiquiatra e tenho que lhe dizer que não me sinto a 100% já estive melhor do que estou. Enfim...
Beijokas
Olá Guida
não te vou dizer mais do que já te disseram: primeiro ninguem sai desta maldita doença como por vezes se apregoa, estou mais convencida da tese que diz: o doente oncológico é um doente crónico, o cancro até pode estar curado, mas o que ele deixa? todas/os sabemos a vida não volta a ser como antes, será melhor em alguns aspetos mas psicológicamente não, todas nós sabemos disso tentamos viver a vida o melhor possivel e por vezes conseguimos.
Está a fazer 5 anos que deixei os tratamentos,tenho novos exames no fim do mês e o nervoso já aperta.
Desejo de todo o coração que passes essa fase em que te encontras o mais rápido possivel: um abraço muito apertadinho
Guida ninguém tem nada a perdoar,desabafa...pede ajuda,fala mesmo no face com uma de nós em particular ou se tiveres menssenger,podemos falar durante o dia,isso faz-nos bem deitar tudo cá para fora,todas temos problemas e como a Lina diz quem está mais perto é que leva com tudo em cima,estás numa faze em que parece que o mundo está contra ti,mas olha que ás vezes somos nós que não queremos ver as coisas como elas são.
Estou preocupada contigo e sinto que contribui também um pouco para estares assim.
Desculpa-me
beijinhos
Graça,
Já tenho um novo antidepressivo - a acrescer ao antigo. Enfim, faz-me impressão esta dependência, mas sujeito-me, claro.
Nela,
Obrigada por me disponibilizares o teu endereço. Talvez o use, um dia destes.
Foi bom ler que "não tenho de me grudar a um modelo de comportamento", pois foi por eu ser diferente da malta que a malta me foi deixando para trás.
Falo de uma relação de 30 anos, que se degradou por causa da minha escrita, que mostra aquilo que outros acham que deve estar sempre escondido...
Mas, como eu tenho de ser eu e não encarneirar..., tenho sofrido bastante com a falta daqueles que sempre foram os meus amigos.
Também gostei do desafio que me lançaste sobre a eventualidade de eu ter podido escolher nascer ou não! Obrigada. Tenho pensado nisso, mas ainda não tenho conclusão. Quando tiver, escrevo!
Maguie,
Realmente eu não estou bem.
E não tenho mesmo a quem agradecer nada, porque acho que o estado em que me encontro é o de uma mulher sem garra, que eu nunca conheci em mim. Sempre fui dinâmica, original e senhora do meu nariz. Agora, tenho a autoestima na lama.
E, para além disso, neste entretanto, a ideia de Deus desapareceu da minha mente, que já se relacionou com Ele...
Madalena,
Obrigada por teres vindo. Só ver os porquinhos já me faz bem...
Lina,
O meu problema não é eu ser bruta a falar nem tem a ver com quem está ao meu lado.
É uma questão que nasceu na intolerância de alguns amigos relativamente ao modo como eu escrevo, expondo a realidade da existência...
E agora esses amigos têm feito absoluto silêncio em relação a mim!
Morro de saudades de um relacionamento normal, mas disseram-me que a nossa amizade tinha terminado e eu não tenciono mendigar!...
Naná
A depressão (para quem passa por ela) é a pior parte do cancro! Nunca experimentei sensação pior do que a de acreditar que não estou cá a fazer nada, porque não faço falta, nem à minha família nuclear, que ensinei a ser tão autónoma que já parece que se safaria sem mim.
E a depressão aconteceu-me e intensificou-se por falta de apoio dos amigos, que até se afastaram nesse período, por considerarem a minha escrita agressiva.
Por acaso, fiquei triste por achar que nós as duas nos tínhamos chateado, pois eu não queria mesmo isso, mas como não me dizias nada, eu não sabia o que pensar. No entanto, claro que não provocaste nada disto. Foi apenas uma coincidência. E ainda bem que está tudo bem. :) - entre nós e contigo.
Teresa,
Hei de arrebitar!
Gostei de sentir que me percebeste bem, embora a acrescer ao que claramente se relaciona com o cancro, haja o afastamento dos amigos, que não aguentaram a minha forma nua e crua de escrever, e isso me esteja a fazer sofrer, por se tratar de amizades com 30 anos... Esses foram, mas já estou a arranjar outros, e estou feliz por ter conhecido pessoas como tu e as meninas do Gang - as minhas novas amigas!
Angelina,
Nunca digas que não tens grande coisa para dar, pois o que me deste fez-me imenso bem. Começamos a conhecer-nos melhor e é bom sentir que há empatia e que estaremos sempre disponíveis para ajudar.
Muito obrigada.
Lourdes,
Pelo que tu dizes é que eu costumo dizer que o cancro não é uma doença, mas um conjunto de doenças.
Estou a viver um momento saudoso dos bons velhos tempos, em que me entendia com os amigos e debatíamos tudo e mais alguma coisa. Sempre me faltou conversa sobre o cancro e muitos amigos fartaram-se da minha frontalidade.
Obrigada e tudo de bom para ti. Não sofras por antecipação!
MIL BEIJOS
a distribuir por todas vocês, que são umas queridas e me deram tanto mimo.
BEM HAJAM
Guida, já ontem eu te tinha lido...mas sinceramente, fiquei sem palavras, como já disse ontem/anteontem...(talvez não tivesses lido ese comentário) no gang eu não tenho o hábito de comentar nos blogues, porque me emociono muito e nem sei o que dizer...mas vim agora ler o que tinhas referido, nos comentários de hoje/ontem...do gang, sobre muitas das pessoas pensarem que estavas com problemas conjugais(?)e devo dizer-te só isto: tu és mesmo... lixada, man (brincadeirinha)!!!!
Devo dizer-te ainda que também, e não só por isso e, apesar de não nos conhecermos pessoalmente, gosto muito de ti, ainda mais pelo facto de seres assim, frontal, transparente!!!
Vê só que até me fizeste comentar... no teu blogue!!!!
Tem calma, toma a tua medicação, para "essa da tal, tua rival" e inevitável depressão, pois dias melhores virão, pensa que tens a agravante de teres uns filhos e um marido, maravilhosos, que te amam profundamente e que precisam de ti!!
Gosto muuuuuito de ti, mesmo!!!
Beijinhos!!!!
Armanda
Armanda,
Então tu gostas de mim por eu ser "mesmo lixada"?!
Visão curiosa! Queres tu dizer 'por procurar a verdade dos factos, a razão de tudo e mais alguma coisa', por querer debater o que se cruza comigo, para perceber esta vida, por não descansar enquanto não atinjo o meu objetivo de clarificação daquilo que está nebuloso?
Puseste-me a pensar se aquilo que dizes que te agrada em mim não é exatamente o mesmo que desagrada a muita gente! E se assim for só posso concluir que realmente tudo é tão relativo na vida que cada um de nós só tem mesmo é de ser aquilo que é sem problemas (desde que não prejudique ninguém), pois nenhum de nós consegue agradar a toda a gente, e dessa gente eu nem gosto de todo!
O que me parece que eu preciso é de mais autoestima, de mais confiança em mim, para poder fazer as minhas escolhas sem a dor da perda.
Obrigada pela tua especial (como deixas perceber) presença aqui.
BEIJO GRANDE
Guida, a palavra com a qual eu te defeni "lixada", e tu decifraste muito bem é sim tudo isso, eu gosto de pessoas directas, e a tua frontalidade/transparência com que abriste "o livro" descrevendo com detalhes "íntimos" pois eram/são assuntos que só a ti e aos teus amigos de muitos anos, dizem respeito e que conosco quiseste partilhar/desabafar do que te afligia, surpreendeu-me. Dizermos o que pensamos, sem magoar alguém é difícil, na maioria das vezes, mas dizer algo com o intuito de prejudicar, esse(s) alguém, nunca, mas é bom que o façamos, sermos nós próprios!!! Eu gosto sim do teu modo de ser, frontal, de questionar tudo e todas as coisas (eu também sou assim, gosto de saber como, onde, quando e porquê) sou frontal e directa e isso incomoda muita gente... não gosto de pessoas sonsas que gostam de andar sempre bem com Deus e o Diabo, muitas das vezes por meros interessse, isso nunca dá certo, e que para agradar...são capazes de vender a alma ao diabo!!!
...sabes aquela anedota da piolhosa?? Era um casal que discutia constantemente, ela a dizer de sua justiça tudo o que lhe ia na alma, era uma mulher sofrida...sem opinião, embora opinasse sempre e nunca se calasse, mas um dia o marido decidiu afogá-la, porque já não a suportava mais, dizia ele, não lhe convinha...e ela mesmo assim, já toda dentro de água, ainda teve a coragem de deitar as mãos de fora, ao alto e fazer o gesto com as mãos como quem matava piolhos, chamando-lhe piolhoso...LOOLL!!! E com tudo isto, já "apanhaste" mais uma vez com a minha presença por aqui... foi com todo o gosto, de boa vontade...acredita. Mas sabes, perdem-se uns amigos e ganham-se outros...é a lei da compensação(?) por mim, gostei de "te" ganhar???!!!
Gosta de quem gosta de ti e esquece os que não gostam...desvaloriza, se deixaram de ser teu amigos, é porque não o foram de verdade, não te martirizes com isso, nunca!!!!!
E, AUTOESTIMA...sempre em cima!!!
Beijinhos!!!!
Armanda
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