Dedico e dirijo este blogue a todos aqueles que tiverem passado (ou estiverem a passar) por histórias de cancros, quer como protagonistas, quer no papel de acompanhantes na luta contra a doença, mas espero por cá encontrar qualquer contributo que qualquer um considere válido.
A intenção principal é trocar experiências de forma direta e sincera, sem necessidade de qualquer apoio no escudo da força constante e do pensamento sempre positivo, que tantas vezes não estão presentes, mas parece haver uma imposição social para que assim seja...
Sejam bem-vindos! E divulguem este blogue!


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riscos marcantes

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NOTE BEM

No dia 11.1.11, este blogue passou a ser escrito à luz do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Almas de Pedra


Será despeito, será ciúme? É inveja, certamente!

Depois de duas tentativas frustradas de regresso ao trabalho, com cerca de dois meses cumpridos, nos passados setembro/outubro de 2009 e de 2010, tenciono apresentar-me no dia um do próximo mês nove, para abraçar de novo a minha profissão, do mesmo modo entusiasmado e empreendedor que imprimi à minha prestação como professora, a partir de 14 de outubro de 1986.
Estou, portanto, a viver um tempo de contagem decrescente, relativamente a um longo período de baixa, recheada de peripécias e de muitos momentos difíceis a vários níveis, nomeadamente no que concerne a uma solidão opressiva e depressiva.
Não estou, contudo, a "gozar os últimos cartuchos", como parece a algumas pessoas, pois nunca ninguém me ofereceu tal coisa, entendendo 'cartuchos' como doses de doçura e "dolce fare nienti".
De facto, vivi um tempo (alguns meses) em que não fiz absolutamente nada (eu, que sou "tetramãe"!...), mas esses foram, seguramente, os piores dias da minha vida, amargamente consciente de tudo o que devia fazer e sem capacidade para dar um passo, nem que fosse apenas para passar um pano numa superfície com pó, ou para fazer um telefonema, ou para me sentar em frente da televisão... Foram sucessivas e infindáveis doses de 24 horas de cama, com intervalos para higiene e alimentação, até ao ponto de a própria higiene ser, para mim, uma obrigação irritante!...
Desses tempos de choro e de nula vontade de viver guardo uma recordação muito viva, que me faz, agora, querer, principalmente, ter forças para não me voltar a deixar cair no abismo.
E cá estou eu, renovando a minha maneira de pensar, de agir, de escrever, de vestir e de me arranjar, até, por forma a conseguir obter, dos espelhos que refletem o meu corpo e a minha alma, imagens que me sejam agradáveis e me ajudem a rever-me como um ser social, algo que sofreu um longo interregno.
O 'entretanto' que agora se aproxima do fim foi também um período de tomada de consciência de que aqueles de nós que estão profissionalmente ativos olham para quem claudicou sob algumas perspetivas muito duras e difíceis de aceitar por estes últimos. Refiro-me concretamente às repetidas abordagens ao meu aspeto, por parte de quem me via de tempos a tempos. Para os outros, eu estive sempre com ótima cara, mas, curiosamente, também sempre muito melhor do que no encontro anterior, aquele em que me acharam pálida e olheirenta... E, a partir de determinada altura, o meu bom ar, no olhar dos outros, já vigorava há tanto tempo que começaram a surgir comentários jocosos, apontando a minha eventual preguicite, ou 'lambonice', arrastada no aproveitamento desnecessário e desonesto do período de baixa permitido por lei aos doentes oncológicos (período esse que eu não me atreveria a esgotar inadvertidamente, pois é concedido apenas uma vez na vida!).
Foi sempre demasiado penoso para mim ter de me "justificar", como se estivesse a agir fora da lei ou mesmo fora do bom senso. Fartei-me, literalmente, de explicar a dor, o terrível desconforto, o aperto constante, provocados por uma mama que fica melhor se nomeada como 'uma pedra ao peito, dentro de uma armadura de ferro'! E, apesar do meu esforço contrariado mas empenhado, havia quem nem se detivesse a ouvir-me até ao fim..., pois era tão visivelmente evidente que eu estava boa!...
Não ter conseguido aguentar-me a trabalhar, em ambos os anos em que tentei, deveu-se à dolorosa circunstância de eu ter uma prótese de silicone, fibrosada e encapsulada, por baixo da pele e do músculo grande peitoral, os quais, na ausência de qualquer tecido mamário, foram submetidos a 30 tratamentos de radioterapia. A fibrose e a cápsula que se formaram à volta da minha prótese eram do conhecimento do meu cirurgião plástico do IPO, desde a primeira consulta do pós-operatório da minha terceira cirurgia, mas esta situação foi sendo sucessivamente ignorada por ele, que alegou sempre que o meu problema era psicológico!
Os movimentos do tronco, o frio, o stress... fazem contrair-se uma zona já demasiado contraída, e quem tem de aguentar esse aperto sente-se, por vezes, próximo da loucura e, muitas delas, desejando o alívio oferecido pela morte! (É que a mama não sai, para aliviar, quando se chega a casa, como sai o calçado que magoou um dia inteiro ou a dentadura postiça, que se atira irritadamente para um copo...) E isto em momentos em que, ao redor, há quem vá pensando que até acaba por ser bom ter um cancro, desde que ele fique controlado, pois essa é uma maneira de arranjar uns anos de férias à conta!...
Fiz fisioterapia, hidroginástica e massagens caseiras; e tentei aprender a suportar a dor, através de hipnose e técnicas de relaxamento, com uma psicóloga. Nadei algumas vezes, mas era como se levasse muitos quilos ao peito, a puxarem-me para baixo... E sempre que falhava uma sessão de alguma das terapias sentia uma culpa esmagadora, pois já tinham passado anos sobre a primeira cirurgia e todos me diziam que, se quisesse aliviar um pouco a dor, teria de cumprir um programa diário de terapias para o resto da vida...
Valeu-me ter conhecido uma boa série de meninas operadas às mamas, devido a cancro, e com reconstrução, para perceber que andavam a enganar-me (uns sem culpa, mas outros cheios dela!), pois, num universo de cerca de 70 mulheres que sofreram ou sofrem de cancro da mama, só uma revelou dores do género das minhas, eventualmente por ser excessivamente magra, o que não é , de todo, o meu caso. Relativamente à reconstrução, conheço de tudo, em termos de satisfação pessoal, mas tudo se relaciona essencialmente com a questão estética. Há reconstruções verdadeiramente cinco estrelas, em que a nova mama quase não se distingue da natural, mas também há algumas aberrações, e eu encaixo-me mais nesta linha, pois, com o tempo, fui sofrendo algumas intervenções desnecessárias (nomeadamente aquela em que me reduziram a mama contralateral, para me colocarem uma aréola de pele sã na mama nova, com o argumento de que isso era necessário para que a tatuagem pegasse, pois a minha pele não deixaria que isso acontecesse, por ser irradiada...) e a prótese foi-se mexendo, espalmando e comprimindo, contribuindo para que aquilo que devia parecer uma mama tenha ganho um aspeto muito difícil de catalogar!
Eu, no entanto, sempre com aquela minha boa cara..., aquela que muitos me dizem que tenho a toda a hora, mas só porque não dá trabalho falar, todos gostam; dá é trabalho ouvir, e, se me escutassem mesmo, talvez vissem cansaço ou mal-estar nos meus olhos, e, assim, conseguissem oferecer-me algumas palavras de conforto!!!
Outra razão pela qual eu não tive sucesso nas minhas tentativas de voltar a trabalhar foi, por um lado, a falta de suporte legal para me permitirem um regresso gradual, e, por outro, a falta de sensibilidade dos meus superiores hierárquicos, que não procuraram usar a sua autonomia em prol de uma garantia de condições propícias ao retomar de uma rotina que fora abruptamente cortada um ano antes (da primeira vez) e dois anos antes (da segunda), por uma notícia de cancro, com todas as consequências que daí advêm. Assim me tivessem permitido começar com menos e ir aumentando o volume de trabalho e eu já teria lecionado durante dois anos, o que teria sido favorável a ambas as partes. Como as coisas foram feitas, o Estado tem gasto mesmo muito dinheiro, por eu ter tido um cancro, o Estado que, também, não providenciou para que eu não chegasse ao cancro, pois fui-me arrastando durante um ano e meio com corpos estranhos na mama, sem que os médicos tenham pedido um exame mais eficaz no diagnóstico do que a mamografia. Felizmente, ainda fui a tempo de erradicar o cancro (o que, todavia, não é linear...), mas já não fui a tempo de poupar a minha mama, insubstituível, faça eu o que fizer - como até vai acontecer!
Até hoje, felizmente, eu não tenho sido um caso mau de cancro, mas convinha que os que me rodeiam percebessem de uma vez por todas que cada cancro da mama é um cancro diferente, como cada pessoa é distinta de todas as outras, e também que o cancro não é uma doença, mas um conjunto de doenças, e cada mulher contrai as que lhe estão destinadas, nem mais nem menos. Eu contraí um carcinoma ductal invasivo. Seguiram-se complicações inflamatórias, fibrose na mama reconstruída, acompanhada de dor limitadora, a qual se fez sentir logo na fase do expansor e originou uma depressão. E vieram depois, por causa da medicação (Tamoxifeno), os doze quilos a mais, os problemas no útero e nos ovários, que me obrigaram à histerectomia e, à conta dela, à menopausa repentina e precoce, que me tem perturbado 24 sobre 24 horas, com afrontamentos que passam do terrível calor a suores gelados, dos pés até à cabeça ou vice-versa, nem sei...
E, neste momento, apesar de estar batida em cirurgias, a proximidade da sexta em apenas três anos está a provocar-me uma ansiedade que não era costumeira e já desencadeou (digo eu, pois o médico diz que a culpa pode ser duma bactéria bandida ou da demasiada acidez dos sucos gástricos) por aqui uma úlcera gástrica que espero resolver antes da operação.
Mas, para além da dor física, agora também no estômago, continuam os comentários pouco felizes por parte de pessoas que comigo se encontram fortuitamente. Anteontem, disse a uma colega da minha escola que, em Setembro, lá me encontrarei. E ela retorquiu, perguntando "E é para ficares o ano inteiro?" E lá me senti eu a procurar uma resposta que justificasse o facto de não ter conseguido antes... em vez de lhe atirar logo "Isso é que não posso garantir, pois tanto eu como tu podemos morrer ainda hoje!" Podia ter-me dito que eu era bem-vinda, por exemplo, mas parece que isso não é para mim!...

Pois é, aprendi muito nestes três anos. Sou agora mais sábia. Mas dispensava bem ter percebido que há pessoas que se sentiram ciumentas e outras que tiveram inveja das atenções que ainda outras me dispensaram.
Esta não é, contudo, uma triste verdade só minha. Sei que muitas das minhas companheiras de infortúnio tiveram também outro infortúnio, procedente do primeiro e que consistiu na perda de amigos que não aguentaram o protagonismo de uma mulher a lutar contra um cancro na mama!

É a vida!

14 comentários:

IsaLenca disse...

És uma pessoa mais sábia e se perdeste alguns amigos também é certo que arranjaste outros.

E agora toca a finalizar esta tua fase de renovação para reiniciares esta tua nova fase que há-de ser explenderosa e de olhos ainda mais abertos para o que é ou não bom para ti.

Ninguém tem a alma de pedra mas que há almas empedrecidas há. Assim, acho que a imagem está bem aplicada: com escopro e martelo estás a mudar para te sentires bem contigo própria e poderes usufruir de ti própria e da tua família a 100%.

Eu cá estou para o que precisares - é verdade! Também sei dar umas marteladas valentes, caso precises:)

Susana Neves disse...

É tudo tão complexo que nem sei como começar, muito menos o que dizer.
Acho que me vou limitar a desejar um bom regresso ao trabalho e dar os parabéns por seres uma mulher de armas.

PS Faz (ou tenta) orelhas moucas a comentários infelizes.

Beijinhos

Guida Palhota disse...

Isalenca e Susana,

Obrigada pelas vossas palavras simpáticas.
Vocês têm sido muito importantes para mim e são mulheres extraordinárias.

Beijos agradecidos
por vos ter conhecido

Anónimo disse...

Acho que todas nós, depois de passarmos p/ tudo isto, perdemos alguns amigos mas, também ganhamos outros...isso é que interessa..
Estás quase a ultrapassar mais uma etapa...força... eu vou estar bem pertinho para o que precisares..
Em Setº vais regressar em grande ao trabalho...beijinhos - Ester

Guida Palhota disse...

Obrigada pelo estímulo, Ester.
Vou gostar muito de te ver por lá!

BEIJOS GRANDES

Anónimo disse...

Olá Guida !
Agradeço as tuas palavras, (e o video)--- a solidariedade sempre me emocionou muito !
Afinal aquele dia em que eu tinha que ir ao Hospital para o tratamento foi a 1ª consulta da especialidade (oncologia),mas eu pensei que ía já fazer o 1º tratamento,estava tão nervosa,durante a manhâ em casa fui 5 vezes á casa de banho ...
No dia anterior tinha marcação para um electro-cardiograma ,vesti-me ,arranjei-me,meti-me no carro,o meu marido tem-me levado sempre,e só quando estávamos quase a chegar é que vi que estava de chinelos ...por acaso bastante folclóricos,de tiras entrançadas em cor lilás com pintinhas,os chinelos de andar aqui por casa!que vergonha, a minha figura... mas no hospital parece que ninguém deu por nada...claro há coisas bem + graves!
Vou então começar com quimio dia 30 de Junho,gostei do Dº e estou motivada para a luta.
-- Desculpa,aparecer como anónima,mas ainda não consegui dizer a ninguém, nem ao meu filho. para além do meu marido,só tu e o pessoal médico é que sabem! (por enquanto).
-- Estou a ser tratada no hospital de Santarém que fica a 60 km. de minha casa.
Desejo-te o melhor sucesso para a tua operação e boa integração na vida profissional que se aproxima!
-- Eu por agora estou a viver uma espécie de dias-duplos,apesar de saber que estou doente, tenho ainda uma liberdade...que talvez nunca mais venha a ter...não sei!!!
Beijos ! Agradeço imenso as tuas palavras que estão no meu coração !!!

Eu vou dando noticias.

Ana Camões disse...

Guida, compreendo-te muito bem!!!
Eu também tenho vontade de regressar ao trabalho e ainda nem sequer fiz um ano que estou em casa... mas o corpo não deixa... tal como dizes e muito bem, o cancro é um conjunto de doenças... mas sabes, eu já aprendi que não vale apena darmos explicações... as pessoas não entendem!!! E perdesse alguns "colegas" que pensavamos ser amigos mas no funfo no fundo não o eram... e ganhamos outros!!!
Adorei ter-te conhecido!!!
Admiro muito a tua coragem!!!
E não te sintas mal qd estas mais abatida, masi em baixo.. todas temos desses momentos mas estamos ca para isso!!!
Prepara-te agora para uma nova etapa que se DEUS quiser vai correr tudo bem!!!
Estou a torcer por ti!!!

Posso ir visitar-te???

Beijo muito grandeeeeeeeeeeeeee

Guida Palhota disse...

Olá, Ana!

Obrigada por estes miminhos. Já estou numa fase de alguma ansiedade, mas acredito que vai dar tudo certo.
Claro que podes visitar-me. Vou adorar encontrar-me com a menina mais otimista do gang!

Mil beijinhos

Guida Palhota disse...

Olá, Visitante Anónima!

(Espero que permitas tratar-te por 'tu'; afinal temos algo importante em comum... ;))

Gostei muito de te ler.
A tua peripécia dos chinelos é divertida. É boa para guardares para contar, até aos netos.
Senti que, apesar de nervosa, já encontraste um estado de sã convivência com a tua nova situação de vida e que estás disposta e pronta para saíres vitoriosa.
Bom início da quimio. Podes levar fones, se gostares de ouvir música, ou um livro, sei lá, aquilo que achares que melhor companhia te fará enquanto fazes o tratamento. E o marido, também.
Conta coisas, pergunta-me o que quiseres.
Percebo o teu anonimato, embora eu não tenha procedido assim. Acho, todavia, que os teus familiares mais diretos deviam saber, porque têm direito e porque poderão ajudar-te mais do que imaginas... Mas tu é que tens de sentir vontade de contar.
Obrigada pela confiança que sinto depositares em mim.

Beijo GRANDE

Lina Querubim disse...

Gostei do que li!
O que não nos mata torna-nos mais fortes ;o) e foi isso que te aconteceu beijokas

Gatapininha disse...

Olá Guida
Lamento imenso o que passaste, infelizmente o Estado não nos dá essa possibilidade de ter redução no horário. Por isso vai trabalhar apenas quando te sentires "bem" e fica a trabalhar se te sentires "bem", os outros não interessam.
Espero que tudo corra bem e que em Setembro lá estejas para as novas aventuras da avaliação:)
jokas

Maria disse...

Olá, Guida.
Vai tudo correr bem.
Espero ansiosa notícias que tenho a certeza serão boas.
Este período permitiu-nos conhecer verdadeiramente quem nos rodeia e dar valor só ao que realmente interessa. O trabalho é importante mas o bem estar físico e emocional deve ser o mais importante.
Setembro será um mês de renovação e de volta à luta com alegria e de bem com a vida.
Um abraço carinhoso.
Conceição

ClaudiaV disse...

Que se lixem o que os outros pensam. Nós estamos primeiro e só quem passa por algo como o que passamos é que sabe a dificuldade, nao só fisica mas também mental que é preciso para ter essa boa cara. Passamos por tudo isso mas é essa boa cara que nos permite ultrapassar cada diz e ver a esperança de um futuro cada vez mais brilhante.
Um pouco como a médica do centro de saude que me queria pôr a trabalhar no mês que vem... fiz uma cena...! Mas nem me importo, nós é que sabemos como nos sentimos!
Beijokas e bom recomeço!

Guida Palhota disse...

Olá, meninas todas!

O Tram Flap está feito e bastante bem feito.
A nova maminha é fofinha (a antiga sempre foi rija) e está bonita, apesar de ainda não ter aréola nem mamilo. Isso só daqui a uns meses, mas já sei que fica lindo, pois há exemplos entre nós... Mas o mais importante é que se foi o incómodo e a dor que tive de aguentar durante 3 anos! YES!
Agora, tenho um desconforto abdominal, pois fui toda esticada, por me terem cortado um pedaço para formar a mama e por terem posto o músculo da barriga a viajar, por dentro, até à mama, que ficou a alimentar. Mas isto é natural, inevitável e por pouco tempo.
Estou bastante contente com o resultado. :)

Obrigada pelos vossos mimos e mil beijocas doces