Na medicina, a comunidade científica é refém da indústria farmacêutica.
Por mais métodos de prevenção do cancro que já estejam comprovados, os médicos não propagandeiam o modo de os futuros doentes potenciarem uma fuga à maleita.
Os mecanismos de pressão são mais que muitos e os congressos médicos debruçam-se exclusivamente sobre métodos de travar as doenças já declaradas.
A prevenção do cancro não dá dinheiro às Farmacêuticas; o tratamento e a tentativa de cura dão milhões, apesar do enorme número de fracassos, pois, a despeito de alguns avanços na medicina, o cancro ainda é sinónimo de morte e as drogas utilizadas nos tratamentos conseguem, na maioria dos casos, apenas prolongar a vida com alguma qualidade ou, em número ainda exagerado, serem meros paliativos, quais almas miraculosas que aliviam até o sofrimento de famílias e amigos dos doentes.
Não sei se em algum dia da existência humana o valor mais alto será exactamente a existência humana ou se, para todo o sempre, os interesses económicos estarão à cabeça de quaisquer outros.
Há investigadores que chegam a ser despedidos, depois de importantes provas dadas, por terem descoberto mais do que interessa às Farmacêuticas. E há outros que a pouco se podem dedicar, pois as verbas canalizadas para a investigação são de tal forma irrisórias que os médicos afirmam ser completamente impossível o desenvovimento da cura do cancro, ainda que a longo prazo. Será que a longuíssimo lá se chegará? Algo como a "estabilização" da doença (e não a cura), como no caso da diabetes, em vida dos nossos trinetos?
Dentro da falha da informação relativa à prevenção, que devia fazer parte de um plano público, a nível mundial, eu incluo também a fuga aos mais inócuos (mas mais caros) meios complementares de diagnóstico, obrigando os pacientes à exposição a substâncias que provocam o próprio cancro (como os raios-x), e a outras que causam sofrimento (como punções e biópsias).
Refiro-me, por exemplo, ao método muito badalado da mamografia, absolutamente recomendável apenas porque os médicos estão mandatados para não gastarem dinheiro ao Estado em ressonâncias magnéticas a torto e a direito. A torto e a direito? Então não há bom senso e responsabilidade na classe médica? Haverá. Mas eles sofrem pressões dos governos, os quais sofrem pressões das farmacêuticas multinacionais.
Portanto, a radiação de meia dúzia de mamografias (absolutamente obrigatórias anualmente, pelo menos a partir dos 35 anos - o que até já é tarde) pode ser a causa de um cancro na mama. Sei lá eu se não foi a causa do meu, pois eu tenho uma conta que quase dobra a referida...
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