Uma saúde às nossas mamas de nascença!
Há que vigiá-las!
Por mais bonitas que sejam,
estão à mercê de quem lhes quer mal...
Nota: O vinho tinto, nas doses reconhecidamente saudáveis, é um preventor.
DESIRE PRABOWO WHO STILL HAS NOT REACHED
Há 5 anos
2 comentários:
Permito-me discordar da tua última afirmação; o vinho tinto é tão protector como o sumo das mesmas uvas com que o vinho tinto é feito; em temos de polifenóis (discute-se se têm mesmo efeito antioxidante), é exactamente a mesma coisa. Já o vinho tem aquela coisa que se chama alcool, e que eu ainda não li nem ouvi em lado nenhum que faça bem seja ao que for, em que dose for, a não ser para desinfectar feridas, e mesmo aí há coisas menos agressivas.
Essa do vinho é o que a indústria quer fazer passar. Desde que as pessoas saibam o que estão a fazer, enfim, mas que saibam e não se deixem enredar pelas campanhas de marketing. Um copo de sumo de uva tem o mesmo efeito, resveraterol, polifenóis, enfim, tudo, está tudo nas uvas, na casca e etc.
Meireles:
Poderás ter alguma razão, mas, já agora, permite-me referir que eu nada disse a respeito do sumo de uva, não considerando, portanto, o vinho mais nem menos preventor que quaisquer outras substâncias que o possam ser. E, também, falar-te de acordo com o que andei a ler sobre este assunto, embora saiba que aqueles que parecem ser muito entendidos estão muitas vezes redondamente enganados...
Segundo os meus magros estudos sobre esta matéria, é verdade que nas uvas com que se faz o vinho tinto (incluindo cascas e grainhas - daí a diferença em relação ao vinho branco) há polifenóis, entre os quais o resveratrol, que podes encontrar no vinho tinto ou no sumo de uva.
Há, no entanto, algumas diferenças a considerar entre as características do vinho tinto e as do sumo de uva.
Os polifenóis são extraídos através da fermentação, algo a que o sumo de uva convém não estar muito exposto, pois o contacto com o oxigénio permite ao resveratrol uma oxidação muito rápida, perdendo-se, assim, as suas propriedades antioxidantes.
Os processos usados para preservar o vinho protegem-no do contacto com o oxigénio, permitindo a manutenção de uma elevada concentração de polifenóis, fruto da fermentação.
E o resveratrol actua nos genes que protegem as células saudáveis e pode atrasar qualquer fase de um cancro.
Quanto ao álcool do vinho, ele é também produto da fermentação (ninguém acrescenta álcool ao vinho...) do mosto das uvas, que é, essencialmente, um processo de conversão de açúcares em álcool.
Portanto, sumo de uva sim, mas feito e bebido na hora. Já o vinho tinto, pelo facto de ser submetido a cuidados especiais, conserva os seus interessantes constituintes por muito tempo.
E, de acordo com as minhas leituras, a quantidade higiénica de vinho tinto, por dia, não ultrapassa um pequeno copo.
Aquela velha máxima que diz que tudo se deve fazer "com conta, peso e medida" talvez nos permita o copo de vinho tinto ou o de sumo de uva - diariamente ou quando nos aprouver.
Beijos açucarados
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