Espaço de encontro de experiências de vários tipos de Cancros de Mama
Dedico e dirijo este blogue a todos aqueles que tiverem passado (ou estiverem a passar) por histórias de cancros, quer como protagonistas, quer no papel de acompanhantes na luta contra a doença, mas espero por cá encontrar qualquer contributo que qualquer um considere válido. A intenção principal é trocar experiências de forma direta e sincera, sem necessidade de qualquer apoio no escudo da força constante e do pensamento sempre positivo, que tantas vezes não estão presentes, mas parece haver uma imposição social para que assim seja... Sejam bem-vindos! E divulguem este blogue!
Felizmente, onde estudei ensinaram-nos (bem cedo) a fazer apalpação. Usamos mamas artificiais para saber reconhecer os caroços. É algo muito importante que toda a mulher e rapariga deviam fazer sempre. Beijinho Tulipa
Concordo inteiramente, Tulipa. E, hoje em dia, a escola está tão carregada de disciplinas que não servem para nada (algumas acabam por servir apenas de bengala a outras - "posso ir dar o meu teste na tua hora de AP?"!...) que é uma vergonha não se abordarem assuntos de saúde pública que já se revelaram prementes.
Eu, contudo, não "pequei" por falta de palpação nem de mamografias. Quando chegou o meu diagnóstico negro, eu já estava há um ano e meio em vigilância médica, com nódulos a multiplicarem-se e a crescerem. Mas diziam-me que ainda era tudo benigno...
E o que eu hoje penso é que um corpo estranho no nosso organismo é um corpo a extrair, pois, se hoje é benigno, é quase certo que um dia destes se vai tornar maligno!
Os meus alertas vão, portanto, mais além do que aconselhar a palpação. É preciso interrogar e pressionar os médicos; é preciso ser curioso e céptico, e procurar sempre toda a informação possível.
Os programas de rastreio abrangem uma faixa etária desactualizada, pois há cada vez mais mulheres muito novas a aparecerem com cancro da mama. E a instrução sobre a palpação devia ser também da competência dos médicos de família, pois nem toda a gente tem possibilidades para consultar um ginecologista ou um mastologista, no particular.
Obrigada, Tulipa Hoje ficamos com a ideia da importância do autoexame das mamas. E nós, pelo menos, passaremos a palavra.
Só quero do passado aquilo que pode ser-me útil AGORA. Só planeio o futuro próximo, tão próximo como o amanhã. Vivo o PRESENTE, portanto, que é o que tenho. E sou um ser banal - sem artes nem manhas, mas com uma grande dose de liberdade conquistada, por já ter pouco a perder...
A Laço é uma associação sem fins lucrativos, com o objectivo de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama no nosso país. www.laco.pt
2 comentários:
Olá Guida
Felizmente, onde estudei ensinaram-nos (bem cedo) a fazer apalpação. Usamos mamas artificiais para saber reconhecer os caroços. É algo muito importante que toda a mulher e rapariga deviam fazer sempre.
Beijinho
Tulipa
Concordo inteiramente, Tulipa.
E, hoje em dia, a escola está tão carregada de disciplinas que não servem para nada (algumas acabam por servir apenas de bengala a outras - "posso ir dar o meu teste na tua hora de AP?"!...) que é uma vergonha não se abordarem assuntos de saúde pública que já se revelaram prementes.
Eu, contudo, não "pequei" por falta de palpação nem de mamografias. Quando chegou o meu diagnóstico negro, eu já estava há um ano e meio em vigilância médica, com nódulos a multiplicarem-se e a crescerem. Mas diziam-me que ainda era tudo benigno...
E o que eu hoje penso é que um corpo estranho no nosso organismo é um corpo a extrair, pois, se hoje é benigno, é quase certo que um dia destes se vai tornar maligno!
Os meus alertas vão, portanto, mais além do que aconselhar a palpação. É preciso interrogar e pressionar os médicos; é preciso ser curioso e céptico, e procurar sempre toda a informação possível.
Os programas de rastreio abrangem uma faixa etária desactualizada, pois há cada vez mais mulheres muito novas a aparecerem com cancro da mama. E a instrução sobre a palpação devia ser também da competência dos médicos de família, pois nem toda a gente tem possibilidades para consultar um ginecologista ou um mastologista, no particular.
Obrigada, Tulipa
Hoje ficamos com a ideia da importância do autoexame das mamas. E nós, pelo menos, passaremos a palavra.
Um beijo
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