...que deve, portanto, sair com a maior brevidade possível!
Eu vivi mais de um ano e meio com nódulos que iam crescendo e se multiplicavam, como atestavam as mamografias que fui realizando. Mas, 'ao olhar' dos médicos, estava tudo sob controlo e com aspecto benigno. Chegaram, mais tarde, a fazer-me uma punção cujo resultado foi idêntico ao ditado por observação de imagens, algumas delas ecográficas. Até que, num triste dia, a ecografia indiciou o "resvalanço" da benignidade para a malignidade e foi feita, no dia seguinte, uma biópsia (mais uma vez) a um dos corpos estranhos. E a malignidade foi confirmada, 15 dias depois, passados o Natal e o fim do ano.
Sejam mais exigentes do que eu fui. Porque, para sempre, me assaltará a dúvida quanto ao acerto da escolha médica relativamente ao momento para se intervir em mim.
É que os corpos estranhos ao organismo estão a ocupar espaço que, não sendo deles, vai fazer falta aos restantes habitantes, nomeadamente, alimentando-se dos mantimentos alheios!
Alerta, meninas!!! Com exigências quanto à percepção do que estiver a passar-se e ao conhecimento das possibilidades de reacção!
SEM DÓ NEM PIEDADE
Uma das cinco podes ser tu! Previne-te!
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2 comentários:
E Guida, penso que até já falámos nisto há algum tempo atrás: eu acrescentaria mesmo mais: existe um método de diagnósitico que é usado para tudo e mais alguma coisa, mas que além de não ser propriamente inofensivo, já provou muitas vezes ser ineficaz: as radiografias. Hoje tiram-se radiografias por tudo e por nada. Os aparelhos são modernos, têm mais resolução, menos radiação, etc, blah, blah. Mas no caso de um tumor estamos também a falar de um tecido mole, e para tecidos moles há um método muito melhor: a ressonância magnética. Porque é que os médicos não falam tanto nela quanto deviam ? Porque é mais cara. E quem é que a paga ? Pois, é, é tudo uma questão de preço. Se um dia estiverem na dúvida, não hesitem, perguntem ao vosso médico se a ressonância magnética permite dissipar as dúvidas, insistam que o preço não importa. Façam uma. A saúde não tem preço.
Penso que já falámos nisto, sim, pois eu própria, quando cheguei ao IPO com um diagnóstico de carcinoma ductal invasivo e a indicação para fazer mastectomia, fui posta à prova da ressonância magnética, por só ela poder garantir a necessidade de extrair toda a mama. Por acaso, confirmou-se o pior, mas a verdade é que a biópsia só analisara UM dos meus vários tumores, pelo que, sem ressonância, os médicos não tinham toda a informação possível sobre a minha mama, para poderem agir em absoluta conformidade.
Quanto ao que custa a ressonância... eu até a fiz num hospital público, mas já ando há vinte e tal anos a descontar para o estado! E se tivesse de a fazer no privado, faria. O problema é que os médicos nem perguntam aos doentes se a querem ou não pagar.
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